Entra e sente o perfume
das minhas flores...
Obrigada pela companhia e carinho.
Se puderes, envia-me as tuas pétalas e
moldarei novo canteiro neste jardim.
Podes publicar o que quiseres mas referencia este blog ou a sua autora - A_Medusa.
Há imagens que desconheço o autor. Se fores o seu autor avisa-me.
Li um texto no blog de Luísa Castel-Branco, num artigo cujo título é:
"Questão de tempo".
Transcrevo um dos comentários:
"(...) O bulício da casa, as noites longas a ouvir as vozes dos filhos só a dizer o nome matriz - Mãe, Mãe!. Tanta coisa por arrumar e lá ia a «Mãe» colocar o desalinho da casa em ordem. Depois de tudo limpo e arrumado vinha à mente a ausência do "Pai". Onde estaria ele àquela hora em que todos estão prontos para colorir-se de sonhos e repouso? Ninguém sabia. Nem os filhos, que há muito não lhe punham a vista em cima como que esquecidos até do talho do rosto, sempre pronto à discussão fosse por que fosse...
Nem era um pai de fim-de-semana, nem de férias (talvez o Natal mexesse com ele e então lá vinha bater à porta para depressa se esquivar não fossem os filhos pedir-lhe alguma coisa), nem perguntava se estavam vivos e saudáveis, nem se a escola ia bem, nem se dormiam, nem se lembravam dele em surdina, para que a mãe não chorasse com a explicação que se via forçada a dar e que explicava, no fundo, a desatenção daquele pai (miserável!).
As horas, os dias, meses e anos iam de corrupio e os filhos cresciam à guarda daquela que, de certeza, ouviu o seu primeiro grito neste mundo... E assim continuava. Ouvia não os gritos mas os olhares saudosos de ter um pai presente...
Um dia, finalmente, houve um "pai" presente. Não era o biológico mas trouxe outros olhares para a mãe que se sentia acarinhada e pronta a enfrentar melhor os dias de ausência de outros barulhos e cheiros. Cheirava a "nova" família. Uma família inteira constituída por todos os membros... Só a sociedade não encara bem estas famílias novas. Um dia talvez entendam o rumo que tudo leva.
Hoje, até se podem matar os filhos de pais "zangados" se tiverem poucas semanas... Antigamente não; Hoje, ainda vão inventar uma maneira de calar todo e qualquer estado desconcertante. Espero que não se lembrem de "matar" os "fantasmas que não deixam impressões digitais" porque já estão mortos.
Desculpe-me o extenso comentário mas ao ler o seu magnífico texto comecei a ver desenhar-se o "outro lado da moeda".
Obrigada por nos fazer pensar. Abraços"
(Autor desconhecido)
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Eu comento que gosto dos dois textos porque ambos nos fazem pensar. Quem terá coragem para escrever um texto intitulado: "Filho de pais separados", ou será que já existe?! Vou à procura.
Cai um silêncio...
Por vezes, diz-se que, o silêncio é de ouro... Assim seja!
Vejo-me na sensualidade dos dias que me atrasam a escrita reveladora de emoções.
Faço silenciar os bons momentos porque estou passando que nem me dão tempo para os sensualizar neste pedaço do mundo.
É sempre preferível o silêncio. A felicidade é maior. O tempo pára quando agente é feliz.
Nem dei por este vácuo no meu Jardim...
Fico à espera de outras sensualidades que porventura me darás. Este canteiro é meu e teu. Ajuda-o a florir em sensualidade. Oferece-me flores, de cor maravilhosa...
Espero-te no meu silêncio de ouro...
********** Obrigada pela visita e comentário**********
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