Entra e sente o perfume
das minhas flores...
Obrigada pela companhia e carinho.
Se puderes, envia-me as tuas pétalas e
moldarei novo canteiro neste jardim.
Podes publicar o que quiseres mas referencia este blog ou a sua autora - A_Medusa.
Há imagens que desconheço o autor. Se fores o seu autor avisa-me.
Dou um mote meu pela glosa tua.
Cada verso teu será obra nua,
Que se dá ao sol e nunca arrefeça.
O trote de ti nunca desfaleça.
Mote
Numa carta imaculada (a1)
Vão todos os beijos meus. (b1)
No quente da madrugada (a2)
Quero receber os teus. (b2)
Glosa (*)
(*) Sextilha cuja rima seja à sétima sílaba e com a seguinte disposição:
a
a
a1
b
b
Numa carta imaculada (a1)
c
c
b1
d
d
Vão todos os beijos meus (b1)
e
e
a2
f
f
No quente da madrugada (a2)
g
g
b2
h
h
Quero receber os teus. (b2)
Sobre estas duras, cavernosas fragas,
Que o marinho furor vai carcomendo,
Me estão negras paixões n'alma fervendo
Como fervem no pego as crespas vagas;
Razão feroz, o coração me indagas.
De meus erros a sombra esclarecendo,
E vás nele (ai de mim!) palpando, e vendo
De agudas ânsias venenosas chagas.
Cego a meus males, surdo a teu reclamo,
Mil objectos de horror co'a ideia eu corro,
Solto gemidos, lágrimas derramo.
Razão, de que me serve o teu socorro?
Mandas-me não amar, eu ardo, eu amo;
Dizes-me que sossegue, eu peno, eu morro.
De Bocage
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