Entra e sente o perfume
das minhas flores...
Obrigada pela companhia e carinho.
Se puderes, envia-me as tuas pétalas e
moldarei novo canteiro neste jardim.
Podes publicar o que quiseres mas referencia este blog ou a sua autora - A_Medusa.
Há imagens que desconheço o autor. Se fores o seu autor avisa-me.
De basalto enegrecido Com perfume de saudade Sou assim por ter nascido Alma lusa de verdade. “Ó meu bem se tu te fores” Diz sempre que vais de cá Da Terceira, dos Açores, E melhor que ela não há. Na Bela Aurora nasci Voltada para o poente Que linda que eu te vi E te vejo no presente. Na curva do doce beijo Que poisa em meu parapeito Acende logo o desejo Do teu basalto perfeito. @RS.2013 |
Ho deuses antigos, dos nossos antepassados
Vinde com vosso amor nos levantando desta miséria
Sejais deuses como Afrodite de elogios rasgados
Mesmo sendo amor e deusa do ser humano
Nascida da espuma do sexo atirado ao mar; era séria
Todos os olhos a contemplavam; era bendita
Sua pele macia como penas lustrosas do cisne
Seu corrupio era um regalo de doce prazer; mulher dita
Nos braços humanos do amor; deusa sublime.
Zeus, louco, só Afrodite podia ver e amar
Ela era o sublime de beleza entre o céu e a terra
Apolo, seus olhos cheios de amor a comia com o olhar
Coisa mais bela...mulher, magia... deusa era
Era satisfação do amor; espuma a te abraçar
Quem eras tu Afrodite?... eras palpável, ou cor da visão?
Eras historia escrita, ficas-te para contar
Eras a forca, o impulso que vives em todo coração
Eras de espuma, que ainda hoje o humano quer nadar
Eras deusa do amor e do sonhar
Por ti Afrodite estou mentindo
E voz amigos, embebidos a escutar
Por Armando Sousa
Toronto Canada
O GRITO DA TERRA
Do fundo das águas,
Do abismo dos mares,
Em ânsia de vida
Ao mundo surgi.
Dei gritos guerreiros,
Suspiros, clamores,
À força do braço,
Prá fora m´ergui!
Pintei nova aurora
Em verde esperança
E como criança,
Mostrei o meu chão...
Com duras pedreiras
Com gramas macias,
Com longas madeiras
Fiz meu coração.
Fiz mansos regatos
E lagos profundo.
E de outros mundos,
Canais construi!
Com tenras palmeiras
Matizes de flores,
De frutos, sabores,
Meu dorso cobri!
Abri os meus braços
Chamei o tu nome
E como um homem,
Chorei de emoção
Ao ver-te nas águas
Abrindo caminho,
A espera d´um ninho,
De paz e canção.
Ouvi teus cantares
No Pico, Faial,
Graciosa, Terceira,
Bailando folia!
C´oa Flores, São Jorge,
A lânguida Corvo,
A chã São Miguel
E a Santa Maria...
E lá do Alentejo,
Do Algarves divino
Da bela Lisboa,
Vieste altaneiro...
Qual povo brioso,
Que teve orgulhoso,
O mar por parceiro.
Cobriste meu manto
De novos sabores,
De sons, de amores,
De um novo existir...
E assim no acalanto,
Cobri o teu pranto
Com vida, perfumes
De fausto porvir...
E tu esquecestes
Teus passos passados
E de novos brados
Pulsaram teus brios...
Que lindo deixastes
Meu corpo esguio...
Meus tufos de fumo,
Meus campos, meus rios...
Lotastes minha terra.
Crescestes fartura,
Com olhos ardendo
De sonhos... de amor...
Gracioso me destes
No canto agreste
Um hino fecundo
De risos... de dor!
Teu milho, teu trigo,
Tua verde hortaliça
Tua casa, paliças,
Não vieram de mim...
Então eu mais bela
Nas tuas festanças,
Bailava tuas danças
Em rufo e clarim...
Cercando carinhos,
Até nos meus picos,
Brilhantes ponteiros,
Subindo as alturas...
Com longos caminhos,
Tu me pintastes...
Com luzes e pompas,
Amores, alvuras...
Riscastes meu mapa
Ouvindo os cantores
Cantando o meu nome
Pedindo assim:
“Oh! Ventos marinhos,
Oh! Aves e peixes,
Esquecer, nunca deixes,
Pois parte és de mim!
E ao nauta esquecido
Das lutas inglórias,
Com novas canções
Minha vida ornai!
A todos os sensores,
Que ora passais...
Ouvidos atentos
Meu canto escutai:
“Escute da terra.
De Sonhos.. Lembranças
O HINO DE GUERRA
Aonde tu fores!
Senhores... Senhoras...
Crianças... Pastores...
EU SOU O INFINITO...
EU SOU OS AÇORES!
Fernandes, General Câmara, RS. Brasil
Dou um mote meu pela glosa tua.
Cada verso teu será obra nua,
Que se dá ao sol e nunca arrefeça.
O trote de ti nunca desfaleça.
Mote
Numa carta imaculada (a1)
Vão todos os beijos meus. (b1)
No quente da madrugada (a2)
Quero receber os teus. (b2)
Glosa (*)
(*) Sextilha cuja rima seja à sétima sílaba e com a seguinte disposição:
a
a
a1
b
b
Numa carta imaculada (a1)
c
c
b1
d
d
Vão todos os beijos meus (b1)
e
e
a2
f
f
No quente da madrugada (a2)
g
g
b2
h
h
Quero receber os teus. (b2)
(Imagem in "Mudar o Template")
É um SAPO divertido
Pedindo nossa atenção;
Será que está esquecido
D'A_Medusa e seu torrão?!
Apetece-me brincar
Com este nosso verdinho,
Quando para mim olhar
Dou-lhe logo um beijinho.
Ele ajuda toda a gente
Sempre com muito carinho;
Nos Blogues está presente
E merece este miminho.
A_Medusa
(desconheço o autor da imagem recebida por e-mail)
Excepcional melodia
Imagem deslumbrante
Ir ali neste dia
Deixou-me delirante...
Peço-te um poema
Uma imagem talvez
Escolhes tu o tema
Agora é a tua vez.
Meu coração em flor
Minha alma em botão
À arte tenho amor
Aqui canto emoção.
Brindo os meus leitores
Com versos e simpatia
Amo os meus Açores
No Jardim minha alegria.
Estou presa a este som...
A_Medusa
********** Obrigada pela visita e comentário**********
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